Saiba se seu cão está vulnerável e aprenda a identificar e combater essa doença
A Hepatite Infecciosa Canina (HIC) é uma doença perigosa que atinge, em sua maioria, filhotes com menos de um ano de idade. Transmitida pelo adenovírus canino 1 (CAV-1), este mal afeta o fígado dos caninos e é altamente transmissível. Um breve contato com um animal contaminado ou mesmo um brinquedo usado por ele pode ser suficiente para que ocorra a transmissão.
Os riscos dessa doença são enormes para o animal, podendo levar à morte em poucos dias. Esta enfermidade, que também é conhecida por Doença de Rubarth, é de fácil prevenção, porém se negligenciada pode trazer graves consequências.
Os sintomas da HIC
Os sintomas da hepatite infecciosa canina variam de acordo com o sistema imunológico do cão, podendo se manifestar em diferentes níveis. Existem três formas da doença: crônica, aguda e superaguda.
- No estágio crônico, o organismo do cachorro se defende tão bem que a presença da HIC é praticamente imperceptível.
- Já no nível agudo, os sintomas são bem claros: febre, vômito e diarreia com sangue. Também podem haver convulsões e alguma paralisia, caso o sistema nervoso do animal seja afetado. Em casos assim, a hepatite infecciosa canina pode ser confundida com outra doença grave, como a cinomose.
- O grau superagudo é o mais perigoso para seu cãozinho. Infelizmente, esse estágio é tão avassalador que não revela nenhum sintoma. Geralmente, cães com o sistema imunológico debilitado falecem rapidamente.
Como tratar a doença
Os tratamentos disponíveis agem de acordo com os sintomas apresentados pela doença, sendo que ainda não existe um método específico de combate à hepatite infecciosa canina. É comum o uso de antibióticos para lidar com infecções e transfusões de sangue para fortalecer o organismo do animal.
Como prevenir
A única forma de detectar a doença é através de um exame de sangue. Portanto, todo cuidado é pouco para proteger o seu cãozinho. A única forma de prevenção desta patologia é a vacinação. A vacina polivalente (v8 ou v10) é empregada em várias doses, sendo a primeira geralmente aplicada nos primeiros 40 dias de vida. Outras doses devem ser ministradas conforme seu filhote cresce, portanto é bom ficar atento ao calendário de vacinação.
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